A procissão da preparação das oferendas da Celebração Eucarística numa dimensão mistagógica - Parte I
Olá amigos e amigas!
Estamos mais uma vez juntos para refletirmos sobre nossa sagrada Liturgia.
Vamos dar prosseguimento às reflexões que estamos fazendo sobre as a quatro procissões rituais que acontecem em nossas Eucaristias.
Já refletimos sobre a Procissão de Entrada e a Procissão do Evangelho. Faltam as procissões das oferendas e da comunhão.
Vamos iniciar com a PROCISSÃO DA PREPARAÇÃO DAS OFEENDAS. Primeiramente vamos ouvir o que os documentos da Igreja dizem sobre esta procissão.
O QUE NOS DIZ A IGREJA
1. MISSAL ROMANO (MR)
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração Eucarística, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres (página 402).
2. INSTRUÇÃO GERAL SOBRE O MISSAL ROMANO (IGMR)
No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo. Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência. A seguir trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebam em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual. Também são recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres ou para a igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto, colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística (73).
O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas (cf. n.37) e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar são as mesmas para o canto da entrada (cf. n.48). O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons (74).
O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo sacerdote, proferindo as fórmulas estabelecidas; o sacerdote pode incensar as oferendas colocadas sobre o altar e, em seguida, a cruz e o próprio altar, para simbolizar que a oferta da Igreja e sua oração sobem qual incenso, à presença de Deus. Em seguida, também o sacerdote, por causa do ministério sagrado, e o povo, em razão da dignidade batismal, podem ser incensados pelo diácono ou por outro ministro (75).
Em seguida, o sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior (75).
Também aparecem instruções semelhantes nos números 319 a 324.
Até mais...
Pe. Ocimar Francatto