COMO REALIZAR A PROCISSÃO DA COMUNHÃO DA CELEBRAÇÃO
EUCARÍSTICA DE MODO MISTAGÓGICO - Parte III
Olá amigos e amigas!
Mais uma vez nos encontramos para a nossa reflexão sobre a Sagrada Liturgia.
Depois de refletirmos sobre o que a Igreja diz, em seus documentos, sobre a Procissão da comunhão na celebração Eucarística, vamos agora então refletir: COMO REALIZAR A PROCISSÃO DA COMUNHÃO DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE MODO MISTAGÓGICO. Faremos a Parte III.
O DIÁLOGO DA COMUNHÃO – Parte II
Vamos dar continuidade à reflexão sobre o diálogo da comunhão.
Refletimos na semana passada que na celebração Eucarística existem vários “Amém”. Porém existem dois que são os mais significativos. O “Amém” que encerra a Oração Eucarística, e o “Amém” que se pronuncia quando se recebe a Eucaristia, antes da comunhão.
“AMÉM” DA IGREJA:
Quando pronunciamos o “Amém” final da Oração Eucarística é o momento de nos fundirmos todos na mesma profissão de fé e aclamação.
O “AMÉM” DE CADA FIEL:
O “Amém” que damos na comunhão não é independente da Igreja, mas participando dela e vivendo com ela. O fruto da Eucaristia depende, em último caso, das disposições de cada um.
A comunhão nos dá força, entramos na comunhão mais íntima com o Cristo, que fortalece nossos vínculos comunitários na Igreja. Participamos de modo expressivo no sacrifício salvador de Cristo. Esse Corpo e esse Sangue nos recordam que estamos comungando com Cristo, em estado de vítima, oferecido por todos.
Este “Amém” é doação séria e me compromete a uma vida cristã entendida também como oferenda, em sintonia com o Cristo.
Quando comungamos acolhemos o Cristo da Cruz, e nos unimos a Ele, nos unimos a sua entrega sacrifical. Essa é a culminação de todo o sacramento. A eucaristia não é só comensalidade (refeição), alimento e força; também é Cruz, Aliança e Sacrifício.
Comungamos o Cristo em seu estado sacrifical. Comungamos o Corpo entregue e o Sangue derramado.
Santo Agostinho diz que este “Amém” não tem só um sentido eucarístico, mas também eclesial.
Em 1 Cor.12, 27 vemos: “vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente sois membros desse corpo”. Se somos o corpo de Cristo em seus membros, nós somos o mistério que está sobre a mesa do Senhor, e o que recebemos somos nos mesmos, neste mistério. Precisamos ser membros do corpo de Cristo, para que seja verdadeiro o nosso “Amém”.
O “Amém” que afirma e expressa a adesão a Cristo presente na Eucaristia é também a expressão e o selo da união com a Igreja. O corpo eucarístico de Cristo quer alimentar em nós a comunhão fraterna, construir o corpo eclesial.
A riqueza do “Amém” da comunhão está em sua simplicidade.
Até mais...
Pe. Ocimar Francatto