Catequese Litúrgica com Pe. Ocimar Francatto: As “intercessões” na Oração Eucarística
Publicado em: 16/10/2020


O termo “intercessão” em do latim: intercessio, intercessionis = ação de interceder, pedido em favor de alguém. 

“Se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação é feita por ela e por todos os seus membros vivos e falecidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtida pelo corpo e sangue de Cristo” (Instrução Geral sobre o Missal Romano, 79g).

É um prolongamento, um desdobramento da segunda epiclese, no desejo de que todos sejam atingidos pela mesma eficácia do sacramento. É um prolongamento porque se pedimos o Espírito Santo para a edificação do corpo eclesial de Cristo, temos que pedir também por toda a Igreja. Aqui está presente a Igreja em sua tríplice dimensão: peregrina (vivos), padecente (falecidos) e triunfante (santos), que conosco e com o Cristo fazem parte de um mesmo corpo. 

Inseridas no corpo da Oração Eucarística, as intenções estão num grau superior ao das preces dos fiéis que encheram a Liturgia da Palavra (Orações dos fiéis), inclusive pelo seu tom litúrgico. “Não se trata de uma exposição de necessidades da comunidade humana terrestre, mas de uma lembrança da Igreja na universalidade de seus membros” (CNBB, Doc 2, 2.4.6).

As intercessões também são chamadas de “MEMENTOS” (lembranças).

Na lembrança que fazemos dos falecidos podemos deixar um espaço para que todas as pessoas digam (em voz alta ou em seu coração) o nome de seus falecidos. Também em dias especiais: finados, dia das mães, dos pais, poderemos levar, neste momento, um sinal para o altar (flor, vela acesa...), lembrando os falecidos daquela ocasião.