Santo Antônio de Sant"Anna Galvão, primeiro santo brasileiro
Publicado em: 25/10/2016


Amados Irmãos e Irmãs,

O Brasil comemora, neste dia 25 de outubro, o dia de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, momento oportuno para uma reflexão sobre a caminhada e testemunho de fé desse nosso primeiro Santo Brasileiro, um homem que nos seus primeiros anos de vida se inspirava pelo amor de Cristo.

Frei Galvão, como era popularmente conhecido, encarou as adversidades da vida com muita fé. Começou seus estudos no Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde desenvolveu seus estudos e sua prática cristã. Tinha a intenção de tornar-se jesuíta mas,orientado peloseu pai, entrou para a Ordem dos Franciscanos.

Um homem de grande zelo apostólico, confessor dos leigos e que se preocupava com as pessoas.

Sempre solidário, nunca deixou de colocar suas habilidades e seu conhecimento intelectual a favor dos que estiveram ao seu lado.

Um exemplo a ser seguido de um homem simples que se dedicou a evangelização, defendeu os pobres, denunciou as injustiças sociais e foi fiel a palavra do Senhor.

Beatificado em 1998 pelo Santo João Paulo II em Roma, foi canonizado como primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, em 11 de maio de 2007, pelo Papa Bento XVI.

Sejamos simples, humildes e evangelizadores como foi Santo Antonio de Sant’Anna Galvão.

Origem da pílulas

Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida.

Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: “Pospartum Virgo, Inviolatapermansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis” (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós).

Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. A mulher ingeriu os papelzinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, e a criança nasceu normalmente.

Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos vesicais.

Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado.

Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para pessoas que têm fé na intercessão de Servo de Deus. Fonte: freigalvão.com

 

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira