Vigília Pascal - Mãe de todas as Vigílias
Publicado em: 14/04/2017


Cristo é o Vencedor da morte, é o Vivente

Leituras: Primeira Leitura, Gênesis 1, 1-2,2 (ou 1, 1.26-31a); Salmo Responsorial 103 (104), 1-2a.5-6.10.12.13-14.24.35c ou (33), 4-5.6-7,12-13.20.22; Segunda Leitura, Gênesis 22, 1-18; Salmo Responsorial 15 (16), 5, 8.9-10.11; Terceira Leitura, Êxodo 14, 15-15,1ª; Salmo Responsorial, Cant. Êxodo 15, 1b-2.3-45-6.17-18; Quarta Leitura, Isaías 54, 5-14; Salmo Responsorial 29 (30), 2.4.5-6.11.12a.13b; Quinta Leitura, Isaías 55, 1-11; Salmo Responsorial Isaías 12, 2-3.4bcd.5-6); Sexta Leitura, Baruc 3,9-15.32-4,4; Salmo Responsorial 18b (19), 8.9.10.11; Sétima leitura, Ezequiel 36,16-17a.18-28; Salmo Responsorial 41 (42), 3.5bcd+42,3-4; Epístola, Romanos 6, 3-11; Salmo Responsorial 117 (118), 1-2,16ab-17.22-23; Evangelho Mateus 28, 1-10

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

ACOLHIDA

A assembleia se reúne fora da Igreja, junto ao fogo aceso. Enquanto as pessoas vão chegando, a equipe de canto entoa hinos ou refrãos orantes que falem de luz. A mesa da Palavra, o Círio Pascal, a pia batismal e o altar devem estar bem ornamentados. O dirigente 1 acolhe a assembleia e dá o sentido da celebração desta noite.

Presidente: Meus irmãos e minhas irmãs, nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo a sua Palavra e celebrando os seus mistérios, poderemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

Animador: Neste momento o Presidente irá benzer o fogo, que simboliza Cristo, que saindo do sepulcro vai ao encontro de sua glória. É a luz que ilumina e nos faz ver, sinal de Cristo que disse ser a verdadeira “luz do mundo”.

BÊNÇÃO DO FOGO

Presidente: Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que crêem o clarão da vossa luz, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

O presidente da celebração prepara o Círio conforme o costume e o acende, dizendo: "A luz de Cristo ressuscitado dissipe as trevas de nossos corações e de toda a humanidade".

Animador: Agora será preparado o Círio Pascal. O Círio Pascal representa Cristo vivo e ressuscitado, revestido de luz, aquele que, na noite do mundo, caminha à frente do seu povo e ilumina a vida do povo e da comunidade.

Presidente: Cristo ontem e hoje; Princípio e Fim; A e Z; A Ele o tempo e a eternidade; a glória e o poder; pelos séculos sem fim. Amém.

Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas; o Cristo Senhor; nos proteja; e nos guarde. Amém.

Animador: Agora o Presidente acende o Círio Pascal no fogo novo que foi abençoado a poucos instantes.

Presente: Irmãos e irmãs, porque nosso Senhor Jesus Cristo é a luz do mundo, nós somos chamados também a ser luz e a viver na luz do Círio Pascal. Caminhemos iluminados pela luz de Cristo.

PROCISSÃO DO CÍRIO

Todos acendem suas velas no Círio e inicia-se a procissão. O dirigente 1 segue à frente levando o Círio e em três momentos canta o refrão, que todos repetem.

Presidente: EIS A LUZ DE CRISTO. Todos: Demos graças a deus. (bis)

Animador: Vamos seguir a procissão com o Círio Pascal e nele acender as nossas velas. A celebração do Lucernário é a grande proclamação da Páscoa Cósmica. Envolvidos na noite de um mundo sem luz, a Igreja proclama o brilho da Luz divina a todo o universo, fruto da ressurreição de Jesus. Luz que significa nascimento na vida nova e plenamente envolvida no amor divino. Envolvidos e iluminados pela luz divina, caminhamos seguindo a luz de Cristo e, uma vez iluminados pela ressurreição do Senhor, clareamos o mundo com a luz da vida nova e plena da ressurreição do Senhor. (A Igreja fica toda apagada e só o Círio Pascal vem aceso do fundo da Igreja)

PROCISSÃO DO CÍRIO

Todos acendem suas velas no Círio e inicia-se a procissão. O dirigente 1 segue à frente levando o Círio e em três momentos canta o refrão, que todos repetem.

Pres.: EIS A LUZ DE CRISTO.

T. Demos graças a deus. (bis)

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA

Animador: (Depois que o Círio Pascal já estiver no presbitério no pedestal e for incensado):

Iremos agora ouvir a Proclamação da Passagem, que é um canto proclamativo que anuncia a ressurreição de Jesus.

Chegando ao local da vigília, estando a Igreja com as luzes apagadas, o Círio é colocado em local preparado e é incensado. Um cantor e uma cantora entoam a proclamação da Páscoa ("Exulte"). Todos mantêm suas velas acesas.

REFLEXÃO DA VIGÍLIA PASCAL

1. Situando-nos na celebração litúrgica

“Segundo uma antiquíssima tradição, esta noite é ‘em honra do Senhor’, e a vigília que nela se celebra, comemorando a noite santa em que o Senhor ressuscitou, deve ser considerada como ‘mãe de todas as santas vigílias’. Nesta vigília, de fato, a Igreja permanece à espera da ressurreição do Senhor e celebra-a com “os sacramentos da iniciação cristã” (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Paschalis Sollenitatis: preparação e Celebração das Festas Pascais. Documentos Pontifícios, 224, nº 77).

Vale lembrar as evocativas palavras de Santo Agostinho: “com a sua Ressurreição, nosso Senhor Jesus Cristo converteu em glorioso o dia que a sua morte tornara triste. Por isso, trazendo solenemente à memória aqueles dois momentos, permaneçamos de vela recordando a sua morte e alegremo-nos, acolhendo a sua Ressurreição. Esta é a nossa festa anual, a nossa Páscoa, (...) pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado e o que era antigo passou; tudo foi renovado.

(...) Para tantos e tantos povos, que esta célebre solenidade reúne por toda a parte em nome de Cristo, pôs-se o sol, mas sem deixar de ser dia, pois à luz que brilhava no Céu sucedeu a luz da terra.

(...) Assim, pois, nesta solenidade celebramos agora a memória daquela noite que dava início ao dia do Senhor e passamos em vigília a noite em que o Senhor ressuscitou e em que inaugurou para nós a sua carne, aquela vida em que não há morte nem sono” (AGOSTINHO DE HIPONA. Sermão 221. In Antologia Litúrgica. Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, nn. 3859-3860.3862).

Nesta noite de alegria verdadeira, que o Cristo ressuscitado, vencedor da morte, dissipe as trevas do nosso coração e da nossa mente. Com toda a criação, celebramos a vitória da vida sobre a morte. Não procuremos entre os “mortos aquele que está vivo.

Celebremos a vida que vence a morte. Numa perspectiva mistagógica, através dos símbolos pascais do “fogo”, da “luz”, da “água” e da “terra” (pão e vinho). Somos mergulhados na morte e na vida nova do Ressuscitado. O Cristo ressuscitado suscite nova vida e nos dê a coragem de olhar para o futuro com esperança.

2. Recordando a Palavra

As outras leituras bíblicas proclamadas nesta noite santa, nos oferecem uma panorâmica (as diferentes etapas) da história da salvação, desde a criação até a nova criação realizada na morte e ressurreição de Jesus. Por seu conteúdo e simbolismo, constituem uma catequese batismal, que culmina na vida nova manifestada na ressurreição de Cristo.

Na leitura do livro de Gênesis 1, 1-2,2, o Deus Criador faz luz resplandecer sobre as trevas e transforma o caos em cosmos. A sua obra de amor proporciona que a vida desabroche plenamente em todo o universo. ”E Deus criou o ser humano à sua imagem” (1,27), para estar a serviço da liberdade e da dignidade. Em Cristo, morto e ressuscitado, Deus manifesta a nova criação, o mundo renovado.

Em Gênesis 22, 1-18, Abraão revela-se como o pai da fé através da obediência incondicional ao Senhor. A palavra o orienta a “redimir” seu primogênito Isaac com o sacrifício de um animal. O caminho de fidelidade de Abraão é coroado com a confirmação da promessa de uma “descendência numerosa” (22,17). O episódio, para os cristãos, prefigura a morte e a ressurreição de Jesus. Semelhante a Isaac, que carrega a lenha para o próprio sacrifício (cf. Gn 22,6), Jesus é a vítima que carrega sua cruz (cf. Jo 19,17), sobre a qual entrega a vida pela redenção da humanidade.

A leitura do livro do Êxodo sublinha a ação salvífica de Deus, que intervém em favor do povo oprimido no Egito, abrindo as águas para que atravesse o mar a pé enxuto (14,21). Conduzido pela presença luminosa do Senhor, o povo alcança a liberdade e atravessa o Mar Vermelho em busca da terra prometida. A fé no Deus libertador é celebrada com gratidão: “O Senhor é minha força. É a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação!” (15,2). Em Cristo, que passou da morte para a vida por meio da ressurreição, realiza-se um novo êxodo. A luz do Ressuscitado ilumina o caminho batismal, que conduz ao renascimento para uma vida nova.

As leituras dos profetas Isaías (54,5-14; 55 1-11), Baruc e Ezequiel acentuam o amor incondicional do Senhor, que leva o povo a renovar a esperança de libertação plena ao longo do caminho. Com misericórdia eterna, o Senhor consola o povo exilado na Babilônia, manifestando-lhe a salvação (cf. Is 54,8). O povo é convidado a acolher a palavra, que “não voltará para mim vazia; antes (...) produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la” (Is 55,11).

Em meio ao sofrimento causado pelas infidelidades à aliança, pelas injustiças e opressões, a palavra profética impele à conversão: “Derramarei sobre vós água pura, e sereis purificados. Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo” (Ez 36, 25-26). Jesus, com sua ressurreição, faz renascer a esperança de vida nova em todos os que mergulham nas águas batismais e se deixam transformar por sua palavra de salvação.

A leitura da Carta aos Romanos ressalta que a ressurreição de Cristo venceu a morte para sempre, libertando-nos da escravidão para a vida nova de filhos e filhas. Paulo, a partir da experiência de conversão em Cristo, afirma que “pelo batismo fomos sepultados com ele na morte, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também levemos uma vida nova” (6,4). Mergulhados na morte e na ressurreição de Cristo, nos tornamos criaturas novas, comprometidas em construir relações de comunhão com o outro, com Deus e com toda a criação.

O evangelista Mateus ressalta o gesto de amor de Maria de Madalena e da outra Maria, que vão ao sepulcro de Jesus ao raiar do primeiro dia da semana. Em meio às trevas da noite, a ressurreição de Jesus ilumina, renova a criação e faz renascer a esperança. As mulheres discípulas, que haviam seguido o Mestre desde a Galileia, prestando-lhe serviços, não o abandonaram na hora da paixão e a cruz (cf. 27, 55-56.61). Elas retornam ao sepulcro, impelidas pelo amor a Jesus, que havia restaurado sua dignidade e acolhido-as como discípulas.

A ressurreição de Jesus é acompanhada de sinais salvíficos que remetem, sobretudo, à ação libertadora de Deus. Como novo Moisés, Cristo ressuscitado é o verdadeiro libertador, que realiza plenamente as promessas da antiga aliança. O anjo do Senhor desce do céu, remove a pedra do túmulo e senta-se sobre ela, como sinal da vitória sobre a morte. O Pai não abandona o Filho, o ressuscita e lhe dá o poder (cf. 28,18).

As vestes resplandecentes do anjo lembram o Cristo transfigurado (cf. 17,2). O enviado de Deus revela a Boa Notícia da ressurreição de Jesus às mulheres discípulas: “Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! Vinde ver o lugar em que ele estava” (28,5-6). Junto ao sepulcro vazio, na manhã da Páscoa, as mulheres compreendem o sentido da vitória de Cristo sobre a morte.

O anúncio do anjo desperta a compreensão do ensinamento sobre a ressurreição de Jesus (cf. 16,21; 17,23;20,19). A memória das palavras e dos gestos de Jesus, a experiência pascal faz as discípulas fiéis superarem o medo e anunciarem a alegre notícia da ressurreição: “Ide depressa contar aos discípulos: Ele ressuscitou dos mortos e vai à vossa frente para a Galileia “ (28,7). Jesus, na hora da paixão, havia prometido que encontraria os discípulos de novo na Galileia (cf. 26,31-32). Ele manifesta sua presença viva naquela região de todas as raças, região dos pobres e excluídos, onde havia iniciado seu ministério (4, 12-25).

Jesus ressuscitado vem ao encontro e saúda as mulheres com a alegria pascal: “Alegrai-vos!” (28,9), fortalecendo a fé e a esperança. O encontro com o Ressuscitado na vida, nas orações e nas celebrações, transforma a vida da comunidade. As mulheres se aproximam do Senhor e prostram-se num gesto de súplica e adoração.

Experimentam novamente a força viva do seu amor, que as impulsiona a anunciar a Boa-Nova da ressurreição: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para Galileia. Lá eles me verão” (28,10). A comunidade discípula, iluminada pela presença viva do Senhor, pelo encontro com sua palavra, continua a missão libertadora em meio às adversidades.

3. Atualizando a Palavra

Nesta noite luminosa da Vigília Pascal, a palavra sublinha o mistério da luz do Ressuscitado, que resplandece e vence a morte, plenificando a história da salvação. A presença amorosa do Pai, que sustentou o caminho da fé e esperança do povo, permanece conosco em Cristo ressuscitado. Como as discípulas do Evangelho de hoje, a ressurreição de Jesus é a Boa Notícia, que nos enche de alegria e nos impele ao testemunho.

Jesus ressuscitado manifesta a força da vida, que renova todas as criaturas, todo o universo. Ressuscitado dentre os mortos, ele tornou-se o fundamento da nossa fé e da nossa esperança. Paulo afirma que “se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor” (1Cor 15,17). “Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso” (FRANCISCO. Carta Encíclica Lumen Fidei (LF). Documentos Pontifícios 16. Brasília. Edições CNBB, 2013, n.1). O Senhor, vivo e atuante em nosso meio, renova nossa esperança, para que possamos construir um mundo novo, de amor e solidariedade.

Alegremo-nos, porque o Senhor, o Vivente, vem ao nosso encontro e confirma nossa missão, como fez com as discípulas do evangelho. O Papa Francisco afirma que a morte e a ressurreição de Jesus é o coração da nossa esperança. As primeiras testemunhas deste acontecimento foram às mulheres. De madrugada, elas vão ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus e encontram o primeiro sinal: o túmulo vazio (cf. Mc 16,1). Depois, segue-se o encontro com um mensageiro de Deus que anuncia: “Jesus, o nazareno, aquele que foi crucificado? Ele ressuscitou, não está aqui!” (Mc 16, 5-6).

As mulheres são impelidas pelo amor e sabem acolher este anúncio com fé: acreditam e imediatamente o transmitem; não o conservam para si mesmas, mas transmitem-nos. A alegria de saber que Jesus está vivo, a esperança que enche o coração, não podem ser contidas. Isto deveria verificar-se também na nossa vida. A Ressurreição de Cristo é a nossa maior certeza; é o tesouro mais precioso! Como não compartilhar com os outros, este tesouro, esta certeza? Não é somente para nós, devemos transmiti-la, comunicá-la aos outros, compartilhá-la com o próximo. Consiste precisamente nisto o nosso testemunho (FRANCISCO. Audiência geral 03.04.2013. In: Não vos deixeis roubar a esperança. Col. Palavras do Papa Francisco, 1ª Edição> Brasília. Edições CNBB, 20-14).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Celebrando a Vigília Pascal, a comunidade vai sendo introduzida na contemplação da Páscoa em todas as suas dimensões: a liturgia da luz celebra a Páscoa cósmica, que marca a passagem das trevas para a luz; a liturgia da Palavra celebra a Páscoa histórica, evocando os principais momentos da história da salvação; a liturgia batismal celebra a Páscoa da Igreja, povo novo suscitado pela fonte batismal; a liturgia eucarística celebra a Páscoa perene e escatológica, com a participação no convite eucarístico, imagem da vida nova e do reino prometido (AUGÉ, Matias. Quaresma, páscoa, pentecostes; tempo de renovação no Espírito. São Paulo, Ave Maria, 2005, p.66-67).

A liturgia desta noite ainda mais de importância e significado se a comunidade tiver eleitos que receberão os sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia. Pelos sinais sacramentais-pascais da luz, da água, do pão e do vinho – explicitados e feitos presentes pela Palavra de Deus – se significa e se faz presente a realidade da Páscoa do Senhor, para que se torne nossa e a expressemos em nossa vida.

Nós, comunidade de fé, em constante vigília, participamos exterior e interiormente, escutando Deus que nos fala por sua Palavra e nós falamos com Ele por nossas orações, como lembra Santo Agostinho: “Se escutarmos com obediência suas palavras, Aquele que nós invocamos com a nossa oração morará em nós” (AGOSTINHO DE HIPONA. Sermão 219. In Antologia Litúrgica, Texto litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, nº 3857).

Todos os sinais simbólicos são pascais. O Espírito do Senhor vai nos guiando de forma que, ouvindo a Palavra e celebrando os mistérios do Senhor, podemos ter a firme esperança e certeza de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus (Cf. exortação inicial).

Percorremos este itinerário na certeza de que Ele ressuscitou. A vida triunfou, aleluia. A luz venceu as trevas.

Que a experiência da ressurreição nos faça pessoas pascais – unidas no amor do Senhor e comprometidas com o Reino de paz e de justiça.

ORAÇÃO DOS FIÉIS:

Presidente Na noite que Deus demonstra sua força e seu poder com a vitória sobre a morte para nos conceder a vida plena, elevemos nossas preces aos céus.

1. Senhor do céu e da terra, vós que sois a fonte de toda a vida;

Todos: Fortalecei a Igreja para que nunca se canse de promover a vida plena no mundo.

(Silêncio)

2. Vós que ofereceis a vida plena pela ressurreição de vosso Filho Jesus;

Todos: Ajudai-nos a dar vida ao nosso planeta, que geme as dores de parto.

(Silêncio)

3. Vós que enviastes vosso Filho para nos trazer o dom da fraternidade e da paz;

Todos: Olhai nosso mundo que destrói a vida pelo aborto, pela eutanásia, pelas drogas, pelas guerras e com tantas formas de violência.

(Silêncio)

4. Vós que nos concedeis a alegria de celebrar mais uma Páscoa;

Todos: Iluminai nossa comunidade com a luz da ressurreição de Jesus para que possamos ser fiéis ao vosso projeto salvador.

(Silêncio)

(Outras intenções)

Presidente: Nós vos agradecemos, ó Pai a alegria de poder participar da vida plena que vós nos ofereceis pela ressurreição de Jesus. Considerai nossas preces que fazemos com o coração em festa e atendei-nos em nossas necessidades. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Presidente: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do Mistério Pascal, seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO:

Presidente: Ó Deus, derramai em nós o vosso espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permanecemos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

BÊNÇÃO

Presente: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.

Todos: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso nesta solenidade da Páscoa, e cheio de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia. Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: E Aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para uma vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia. Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: E vós, que terminados os dias da Paixão do Senhor, celebrais as festas da Páscoa, possais chegar àquele festim que se soleniza em gozos eternos, com sua ajuda e as almas exultantes. Aleluia. Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Abençoe-vos Deus todo-poderoso PAI + E FILHO E ESPÍRITO SANTO.

Todos: Amém.

Presidente: Levai a todos a alegria de Jesus Ressuscitado. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus, aleluia, aleluia!

ATIVIDADES DO BISPO DIOCESANO

Dia 15 de abril – sábado - Vigília Pascal – Catedral – Limeira - 20h00.

Dia 16 de abril – domingo: Missa Ressurreição do Senhor – 09h00 – Padre Rodrigo – São Paulo Apóstolo – Limeira – com primeira eucaristia.

Dia 17 de abril – segunda-feira: Bispo viaja para Israel até dia 26 de abril. Em seguida participa da Assembleia dos bispos da CNBB em Aparecida, até dia 05 de maio.