Pe. Ocimar Francatto: "Considerações finais sobre a Oração dos Fiéis - Parte II"
Publicado em: 17/05/2018


Olá amigos e amigas!

Estão dispostos a mais uma reflexão sobre a nossa Sagrada Liturgia?

Quanto mais nos aprofundamos no entendimento da nossa Sagrada Liturgia, mais nos amamos a nossa Igreja e melhor celebramos os Mistérios do Senhor.

Continuamos com nossa reflexão sobre a Oração dos fiéis. Hoje vamos refletir as CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ORAÇÃO DOS FIÉIS – Parte II.

Por quem rezar?

“Normalmente, são estas as séries de intenções:

a-) pelas necessidades da Igreja;

b-) pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;

c-)pelos que sofrem qualquer dificuldade;

c-) pela comunidade local.

No entanto, em qualquer celebração especial, tal como confirmação, matrimônio, exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias” (Instrução Geral sobre o Missal Romano 70).

a-) Pela necessidade da Igreja.

Pela necessidade universal da Igreja, por exemplo, pelo Papa, pelo Bispo e pelos pastores da Igreja, pelo trabalho missionário, pela unidade dos cristãos, pelas vocações sacerdotais ou religiosas, etc.

b-) Pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo.

Pelas gestões públicas do próprio país ou do mundo, pela paz, pelos governantes, para o bom tempo, pela fecundidade dos campos, pelas eleições públicas, pelas desigualdades econômicas, etc.

c-) Pelos que sofrem qualquer dificuldade.

Pelos que sofrem por causa da pobreza, pelos que se encontram ausentes, pelos perseguidos, pelos desempregados, pelos debilitados ou enfermos, pelos agonizantes, pelos presos, pelos exilados, etc.

d-) Pela comunidade local.

Pelos fiéis e pela comunidade local, pelos que serão batizados, confirmados, ordenados, casados, pelos pastores daquela Paróquia, pelos que irão receber a 1ª Eucaristia, etc.

Nas celebrações especiais (batismo, confirmação, matrimônio, exéquias, etc) se dará maior amplitude às intenções votivas, porém nunca deixando de lado totalmente as intenções universais.

Como fazer?

Como o próprio nome diz é uma “oração” e não “uma leitura da oração”. Assumir a postura, a voz, o gesto de quem faz uma oração, que não são os mesmos de quem faz uma leitura.

Ter consciência de que, nesta oração, a assembléia exerce a sua função sacerdotal de povo de Deus, elevando preces a Deus pela salvação de todos (IGMR 71). Quem faz as intenções é o representante deste povo sacerdotal.

Deste modo para se fazer a Oração dos fiéis precisamos de alguém que saiba realmente rezar, ou seja que sua postura seja de orante: sua voz, seu gesto corporal, sua postura, seu olhar, seu tom da voz, sua dicção...

São pessoas que vão REZAR “com toda a comunidade”, não vai fazer apenas uma “leitura da oração”.

Como está sendo feita a Oração dos fiéis em sua comunidade? Que a faz está realmente assumido esta postura de “orar COM e PARA a comunidade” ou apenas está lendo a oração?

Nunca podemos nos esquecer do que diz a índole, ou o sentido da Oração dos féis, que é o “EXERCÍCIO DA FUNÇAO SACERDOTAL DO POVO DE DEUS” (IGMR 71).

Até mais...

Pe. Ocimar Francatto