Olá amigos e amigas!
Depois da belíssima festa de Corpus Christi de ontem, onde as pessoas demostraram todo o carinho e amor que têm com a Eucaristia, voltamos à nossa reflexão sobre a Sagrada Liturgia.
Dentro das CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ORAÇÃO DOS FIÉIS, faremos hoje a parte IV, encerrando, assim, toda nossa reflexão em torno da Oração dos Fiéis.
Depois de tudo que refletimos até aqui, será que vamos colocar qualquer pessoa para fazer a oração dos fiéis? Será que ainda vamos usar a oração dos fiéis para ensaio ou laboratório, para uma pessoa começar a ser leitor?
Se continuarmos com esta prática é porque não entendemos nada do que vimos nesta reflexão.
Não queremos apenas que nossa liturgia seja feita de forma correta, mas que os ritos sejam realizados de acordo com o que eles significam, pois a liturgia “simboliza através de sinais sensíveis e realiza em modo próprio a cada um a santificação dos homens” (Sacrosanctum Concilium, 7). Sem dizer que a celebração litúrgica “constitui um direito e um dever do povo cristão em virtude do seu batismo” (SC 14; Instrução Geral sobre o Missal Romano, 16).
A melhor escola de oração é a oração mesma. Se ela é bem realizada, os participantes aprendem a rezar. Nisto consiste a grande responsabilidade dos que dirigem a oração do povo cristão, especialmente os ordenados.
Mas, além da própria oração, precisamos fazer estudos sobre ela, como fizemos nestes dias, para podermos descobrir cada vez mais o seu significado.
Podemos, assim, resumir de duas maneiras:
a-) fazer a oração bem feita;
b-) estudar sobre ela.
Esta é a responsabilidade de todos nós: leigos e ordenados. É um dos grandes serviços que os ordenados devem prestar ao povo de Deus.
Sem uma renovação profunda a reforma litúrgica ficaria superficial e nunca alcançaria o seu objetivo. Isso vale também para oração dos fiéis.
É o momento de abrir o coração da comunidade, para além do pequeno mundo em que vive, para as preocupações maiores da humanidade.
Até mais...
Pe. Ocimar Francatto