Pe. Ocimar Francatto reflete sobre: A estrutura do texto do Hino do Glória - Parte II
Publicado em: 05/07/2018


Olá amigos e amigas!

Estamos mais uma vez conectados para refletirmos sobre a nossa Sagrada Liturgia.

Estamos meditando sobre A ESTRUTURA DO TEXTO DO HINO DO GLÓRIA. Hoje faremos a Parte II.

Na estrutura do Hino do Glória destacam-se claramente, três seções:

  1. o canto dos anjos na noite santa;
  2. o louvor a Deus;
  3. a invocação de Cristo.

Na semana passada já refletimos sobre o canto dos anjos na noite santa.

Hoje vamos refletir sobre O LOUVOR DE DEUS.

Os louvores a Deus são singelos e claros. Nós simplesmente os rezamos um depois do outro, insuficientes como são: nós te louvamos, nós te bendizemos, nós te glorificamos. Eram aclamações com as quais o senado romano saudava o imperador: Louvamos, bendizemos, adoramos.

O paralelo nas versões mais antigas mostra que o tom não repousa no sentido particular das diferentes palavras, mas no pensamento fundamental comum de voltar-se com louvor para o grande Deus. Podemos realmente agradecer a Deus “por sua grande glória”.

Na nova ordem do mundo, construída sobre a graça e amor, na qual Deus nos deu tudo em seu Filho (Romanos 8, 32), a riqueza de Deus já se tornou quase a nossa riqueza, a revelação de sua glória é para nós graça transbordante e princípio de nossa própria glória.

A este louvor serve também a série dos nomes divinos que se seguem agora um ao outros, em clara intensificação. Passamos do primeiro plano que é DEUS, para o segundo plano que é SENHOR. Ele é secundário e provavelmente apenas inseridos para logo caracterizar o nome do Senhor (Domine), normalmente reservado para Cristo, mais concretamente no sentido de Dominus Deus (Senhor Deus). Senhor, Rei do céu, Deus, Pai, Todo-poderoso.

Até mais...

Pe. Ocimar Francatto