A experiência mistagógica do Ato Penitencial na Celebração Eucarística - Par-te III
Publicado em: 18/10/2018


Olá amigos e amigas!

Sejam todos e todas bem vindos e bem vindas para mais um dia de reflexão sobre a nossa Sagrada Liturgia.

Estamos refletindo sobre o Ato Penitencial e hoje vamos ver  A EXPERIÊNCIA MISTAGÓGICA DO ATO PENITENCIAL NA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA. Parte III.

No ato penitencial não se trata de fazer um exame detalhado da consciência, senão de tomar consciência, ou cair em conta, de nossa situação diante de Deus, que não é outra coisa do que pessoas necessitadas de salvação, de pecadores a quem Deus oferece perdão, a quem Cristo acolhe e senta no banquete da reconciliação. Para receber o dom de Deus é preciso tomarmos consciência de que temos necessidade de Deus. Não se pode converter em uma introspecção culpabolizante, lacrimosa e moralizante, se não em uma aclamação da misericórdia de Deus e de sua salvação, um louvor do seu amor.

É o momento em que a comunidade, acolhendo o perdão de Deus, aprende também a perdoar sempre.

“Além de celebrar a misericórdia divina, duas atitudes básicas podem ser sublinhadas: o reconhecer-se pecador, culpado e necessitado de purificação, na atitude do publicano descrita em Lucas 18, 9-14, e o reconhecer-se pecador com expressão de ‘temor’ diante de Deus Santo e misericordioso, a exemplo de Pedro, cf. Lucas 5, 8 e Isaías 1-7” (CNBB- Doc. 43, 248).

É reconhecer a própria culpa, é apontar a si mesmo, o próprio mundo interior, que é onde o mal acontece.

Um rito bem realizado com ritualidade (coração) e não com ritualismo (vazio de sentido) pode ser uma recordação de nossa situação de pecadores e, ao mesmo tempo, a expressão da dor que sentimos e de nossa luta contra o mal.

Até mais...

 

 

Pe. Ocimar Francatto