Olá amigos e amigas!

Vamos para mais um momento da nossa reflexão sobre a Sagrada Liturgia.

Estamos meditando sobre: o SILÊNCIO = manifestação do Sagrado: na vida, na Bíblia e na liturgia. Hoje vamos refletir sobre o SILÊNCIO NA LITURGIA. Parte V.

O SILÊNCIO DE ASSIMILAÇÃO

É silêncio de escuta e de interiorização durante as grandes orações presidenciais, em união espiritual com o sacerdote que profere as partes que lhe competem.

O exemplo mais claro está na oração eucarística. Diz o Missal Romano: "a oração eucarística exige que todos a ouçam respeitosamente e em SILÊNCIO" (Instrução Geral sobre o Missal Romano, 78). A oração "é pronunciada pelo sacerdote ministerial; ele interpreta tanto a voz de Deus que se dirige ao povo, quanto a voz do povo, que eleva os espíritos a Deus. Por isso, somente ele deve ecoar enquanto a assembléia reunida para a celebração da sagrada liturgia observa religioso SILÊNCIO” (Eucharistiae participationem, 8).

Este silêncio também está presente:

• durante a oração consecratória das ordenações (Ritual de Ordenação, 45; 158; 234),
• profissão religiosa (Ritual de Profissão Religiosa, 76),
• unção dos enfermos (Ritual da Unção dos Enfermos, 74).

O SILÊNCIO DE MEDITAÇÃO

É o silêncio de resposta à proclamação da Palavra de Deus:

• convida "a meditar brevemente o que se escutou" (Instrução Geral sobre o Missal Romano, 45);
• "a acolher nos corações a plena ressonância da voz do Espírito Santo e a unir mais estreitamente a oração pessoal à Palavra de Deus" (Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, 202);
• "para que a palavra de Deus seja bem assimilada e aceita interiormente" (Ritual da Penitência, 24; cf Ordo Lectionum Missae – Elenco das Leituras da Missa, 28).

"Convém que tais momentos de SILÊNCIO sejam observados, antes de iniciar a própria liturgia da palavra, após a 1ª e 2ª leituras, como também após o término da homilia” (Instrução Geral sobre o Missal Romano, 56; Ordo Lectionum Missae, 28).

Até mais...

 

Pe. Ocimar Francatto