Clima de polarização da Campanha da Fraternidade é reflexo de um fenômeno mundial, diz Dom Joel
Publicado em: 01/03/2021



A nota, com trecho da conversa com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi publicada neste 1º de março,  no jornal Valor Econômico. Conheça o conteúdo a seguir:

Secretário-geral da CNBB, que está no topo da hierarquia da Igreja Católica no Brasil, dom Joel Portella Amado, vê o clima de polarização da Campanha da Fraternidade como reflexo de um fenômeno mundial, mas nem por isso é complacente com os excessos dos grupos ultraconservadores.

Dom Joel afirma que a Igreja não tem ingerência alguma – a não ser religiosa, com a orientação por padres ou leigos – sobre os grupos de inspiração católica; e que, por ser associações civis, não há sanções previstas no ordenamento canônico.

Em sua opinião, o “único modo de enfrentar esse tipo de atitude é o diálogo e, no caso das redes sociais, não compartilhar, não seguir etc”. Pondera que, numa sociedade democrática, todos têm o direito de se manifestar, mas avisa: “Deve, contudo, arcar com as consequências das manifestações, que acontecem, quando é o caso, perante a justiça civil ou criminal, por ser instituições apenas civis”.

 

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