Catequese Litúrgica: “Patris Corde”, a Carta Apostólica do Papa sobre São José - Parte I
Publicado em: 15/04/2021


Assessoria de Imprensa - Diocese de Limeira


O Papa Francisco deu um verdadeiro tesouro para a Igreja enviando a sua Carta Apostólica: “Patris Corde” – Com o Coração de Pai: Sobre São José. Vamos fazer uma reflexão desta Carta Apostólica. Faremos hoje a Parte I.

O Papa Francisco escreveu esta Carta Apostólica para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica e convocar o “Ano de São José”.

O decreto “Quemadmodum Deus”, assinado em 8 de dezembro de 1870, pelo Beato Pio IX, dava a São José, o Esposo de Maria, o título de Padroeiro da Igreja Católica. Como esta declaração completa 150 anos, o Papa Francisco resolveu convocar um ano especial dedicado ao Pai putativo de Jesus: o “Ano de São José”.

O “Ano de São José” teve início no dia 08 de dezembro de 2020 e vai até 08 de dezembro de 2021.

O Papa Francisco descreve São José, nesta carta, como pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento, pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra.

“Depois de Maria, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no magistério pontifício como São José, seu esposo”, afirma o Papa.

O Papa Francisco ainda lembra, em sua Carta Apostólica, alguns títulos de São José:

  • “Padroeiro da Igreja Católica”. Beato Pio IX, “Quemadmodum Deus”, 08 de dezembro de 1870,

  •  “Padroeiro dos Operários”. Venerável Pio XII, Discurso às Associações Cristãs dos Trabalhadores Italiano por ocasião da Solenidade de São José Operário, 01 de maio de 1955.

  • “Guardião do Redentor”. São João Paulo II, Exortação Apostólica “Redemptoris Custos”, 15 de agosto de 1989.

  • “Padroeiro da Boa Morte”. Invocado pelo povo, Catecismo da Igreja Católica, 1014.

O Papa ainda diz: “Gostaria de deixar ‘a boca – como diz Jesus – falar da abundância do coração’ (Mt 12,34), para partilhar convosco algumas reflexões pessoais sobre esta figura extraordinária, tão próxima da condição humana de cada um de nós.”

E diz que: “o objetivo desta Carta Apostólica é aumentar o amor por este grande Santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes e o seu desvelo.”

Pe. Ocimar Francatto