Diocese de Limeira
Hoje vamos refletir sobre: A CELEBRAÇÃO QUE ATUALIZA OS MISTÉRIOS DE CRISTO.
ANO LITÚRGICO
Atualiza no HOJE das celebrações e em proveito dos fiéis os vários aspectos do único mistério de Cristo.
É visto como recordação ou memória dos mistérios da redenção.
Há uma certa presença desses mistérios a fim de que os fiéis, ao contato com eles, fiquem cheios da graça da salvação.
Vida histórica de Cristo narrada no ano litúrgico não é somente para meditação dos fiéis ou exemplos a imitar, mas sinais eficazes de salvação.
A celebração de cada um dos mistérios, no desenrolar do ano litúrgico, não deve ser interpretado como uma reprodução dramática da vida terrena de Cristo. Em toda celebração aparentemente parcial, é sempre celebrada a eucaristia na qual se realiza o todo e, por conseguinte o mistério é sempre completo, o todo está sempre presente em cada fragmento.
A pluralidade de celebração não prejudica a fundamental unidade que configura o conjunto das celebrações como acolhimento na fé do único mistério de salvação. De fato, a presença do mistério de Cristo no ano litúrgico não é uma presença estática, mas dinâmica de comunhão-comunicação que espera da assembléia eclesial, a acolhida do mistério objetivo na subjetividade da vida teologal. O mistério de Cristo torna-se assim a vida da Igreja, e a Igreja por sua vez prolonga e completa o mistério de Cristo.
A presença de Cristo não está só nos Sacramentos. Mas também nos sacramentais.
Deus não impõe sua presença, convida o homem a participar dela (encontro entre parceiros). Onde quer que a pessoa humana se abra, para a salvação que Deus lhe oferece em Cristo, o mistério Pascal atua eficazmente e produz frutos de vida.
Mistério pascal = Paixão - Morte – Ressurreição (noite da 5° feira santa até a manhã da ressurreição).
Mistério Pascal continua vivo e operante no Homem-Deus glorificado.
Assim como o Coração é órgão vital do homem (sai e vem sangue – leva o sangue até as extremidades menores do corpo humano), o coração do Ano Litúrgico é Mistério Pascal.
Até mais...
Pe. Ocimar Francatto