Acolho a todos e a todas que estão dispostos a refletir sobre a nossa Sagrada Liturgia.
Dentro dos elementos estruturais da Oração Eucarística vamos refletir sobre O “PÓS-SANCTUS” E A “EPICLESE SOBRE OS DONS” NA ORAÇÃO EUCARÍSTICA.
PÓS-SANCTUS
O pós-santo prolonga o louvor do Santo, enfatizando também a santidade de Deus. É a transição do santo para a parte seguinte.
EPICLESE SOBRE OS DONS
O termo epiclese é formado por duas palavras gregas: epi (para) e kaleo (chamar). É chamar alguém ou algum ser. É invocação. Neste caso é a invocação do Espírito Santo.
Em dois momentos da Oração Eucarística invocamos a vinda do Espírito Santo transformador: antes da narrativa da instituição (narrativa da última ceia) e depois. Uma sobre as oferendas e outra sobre a comunidade reunida.
“A Igreja implora por meio de invocações especiais a força do Espírito Santo para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados, isto é, se tornem o corpo e sangue de Cristo, e que a hóstia imaculada se torne a salvação daqueles que vão recebê-la em comunhão” (Instrução Geral sobre Missal Romano, 79c).
Temos que invocar o Espírito Santo porque é através dele que Deus transforma as oferendas do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo. Agora já não são mais um alimento e uma bebida comuns, por obra do Espírito Santo, são sacramento do Corpo de Jesus por nós dado e de seu Sangue por nós derramado.
A extensão desta parte varia de acordo com a prece. De modo geral, ela desenvolve e faz uma paráfrase do Santo anterior: “Na verdade, ó Pai, vós sois santo...”.
A oração é acompanhada com um gesto epiclético: a imposição das mãos que o sacerdote estende sobre as oferendas.