Padre Ocimar Francatto faz uma reflexão sobre “A celebração da Palavra de Deus”
Publicado em: 18/11/2021


Diocese de Limeira


Nas Paróquias ou comunidades quando o padre não pode celebrar a Eucaristia existe A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, feita pelo Diácono, pelo Ministro ou Ministra da Palavra.

Muitas pessoas me perguntam sobre a sua validade. O que é pior: tem gente que quando vê que não vai ter missa, vai embora...

Numa última pesquisa realizada pela CNBB nos anos de 1.989-1.990 mostrou que aproximadamente 70% das comunidades reúnem-se e celebram os mistérios da fé ao redor da Palavra de Deus.

Em nossa Diocese de Limeira esta realidade não é tão diferente. Muitas de nossas comunidades reúnem-se para celebrar a Palavra de Deus.

Desta maneira gostaria de refletir com vocês sobre este assunto.

Nossa reflexão sempre é baseada na palavra da Igreja, por isso vamos tomar como pano de fundo para estas reflexões o subsídio litúrgico da CNBB n° 03, chamado a “Celebração da Palavra de Deus”.

A Celebração da Palavra de Deus não é algo que surgiu agora, mas faz parte da tradição da Igreja. As primeiras comunidades já celebravam a Palavra.

Por outro lado sabemos que a Igreja dá a Palavra de Deus a mesma veneração e respeito que tem pela própria Eucaristia. Vejam o que diz o documento do Concílio Vaticano II “Dei Verbum”: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na Sagrada Liturgia, sem cessar toma da mesa tanto da palavra de Deus quanto do Corpo do Cristo o pão da vida, e o distribui aos fiéis” (n°21).

Sendo assim é necessário que cuidemos com muito carinho da Palavra de Deus, que sua celebração seja realmente um diálogo de Jesus Cristo com o seu povo reunido.

Temos que ter com a Palavra de Deus três preocupações:

  1. TEOLÓGICA: conhecer o que a Palavra quer dizer, e o que ela exige de nós!
  2. CATEQUÉTICA: transmitir esta Palavra para os outros. Isso se faz principalmente com a vossa vivencia cristã.
  3. LITÚRGICA: celebrar esta Palavra no hoje de nossa história.

  Até mais...      

Pe. Ocimar Francatto