Como estamos refletindo sobre a Celebração da Palavra de Deus, gostaria de passar algumas ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA OS MINISTROS LEIGOS E AGENTES DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA. Hoje faremos a Parte I.
CONSIDERAÇÕES GERAIS À PARTICIPAÇÃO DOS MINISTROS LEIGOS
E AGENTES DURANTE A MISSA.
- O padre é o verdadeiro MINISTRO DA EUCARISTIA, ordenado Sacerdote, é ele quem faz “às vezes de Cristo”, celebrando o ministério da Salvação.
- O ministro leigo deve ser chamado MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA e os que distribuem comunhão de AGENTES DA COMUNHÃO EUCARÍSTICA.
- Na Eucaristia (missa) atualiza-se o Sacrifício da Cruz do Senhor, pela força do Espírito Santo e sob a presidência de um sacerdote. Foi o próprio Jesus quem disse: “Fazer isto para celebrar a minha Memória”.
- Na celebração litúrgica da Palavra de Deus, ainda que haja distribuição da Eucaristia consagrada em outra missa, tal atualização sacrificial não ocorre, apesar da presença real do Senhor na Palavra e no Pão consagrado.
- O povo deve ser conscientizado de que apesar de cumprirem o preceito de santificar o domingo, existe diferença entre a Celebração da Missa e do Culto ou Palavra.
- Sendo assim, na celebração feita pelo ministro leigo, não pode ter intenções especificas como na Missa. Pode ser feita a Oração dos fiéis pelas varias intenções da comunidade.
- É ABSURDO também, na celebração ou culto, haver apresentação das oferendas (pão e vinho), proclamar a oração Eucarística, rezar o Cordeiro de Deus, e dar qualquer tipo de benção, que é própria do Padre.
- Deus tem uma única Palavra às pessoas: Jesus Cristo. Ele nos fala pela Sagrada Escritura. Por isso nunca se substitui as leituras e o Evangelho por outros textos e mensagens, nem na missa nem na celebração DA Palavra de Deus.
- Também é errado no final das leituras e evangelho dizer: “Palavras do Senhor ou Palavras da Salvação”, (no plural). Jesus sendo a única palavra o certo é dizer: PALAVRA DO SENHOR ou PALAVRA DA SALVAÇÃO.
- O Salmo Responsorial é parte integrante da Liturgia da Palavra. Ele deve ser sempre cantado (ou rezado onde não puder cantar) com a participação do povo pelo refrão. Quando trocado por um canto (o que não é litúrgico) que seja a letra do mesmo condizente com o salmo e que todo o povo tenha nas mãos a mesma, para poder participar.
- Devem ser observados na missa e no culto, os momentos próprios de SILÊNCIO. São momentos próprios para a Oração pessoal, ou interiorização do que foi proclamado ou celebrado. Portanto o silêncio não é para conversar ou afinar os instrumentos.
Até mais...