Na noite deste domingo, 25 de junho, na catedral Nossa Senhora das Dores, Dom José Roberto Fortes Palau, bispo diocesano de Limeira, presidiu a Missa de Abertura do Triênio em preparação ao Jubileu de 50 anos da Diocese de Limeira, que será celebrado em 2026. A missa contou com a presença do Clero Diocesano, seminaristas e de um grande número de fiéis.

Os próximos três anos serão marcados pela reflexão acerca da caminhada evangelizadora da Igreja Particular de Limeira e também um momento de aprofundamento na comunhão fraterna, renovação espiritual e crescimento na fé.

Em sua homilia, Dom José destacou o sentido da celebração jubilar da Diocese de Limeira, num sentimento de alegria e ardor no coração que devem ter nesse triênio. “O sentido maior de celebrar o Jubileu de Ouro da Diocese é glorificar a Deus por tantas coisas boas que nos concedeu nesses 47 anos. Quantas pessoas já serviram essa diocese? Padres, leigos, religiosos, religiosas, se dedicaram e se dedicam a anunciar Cristo com a própria vida. Quantas ações pastorais que beneficiaram e continuam beneficiando inúmeras pessoas ao longo desses 50 anos? Um jubileu tem que ser celebrado com muita alegria, com muita efusão, e assim será nesses três anos. O jubileu deve trazer alegria e reanimar as forças, renovar a fé, e dar novo vigor às pastorais e aos movimentos. Traz a esperança de saber que Deus continua caminhando conosco, construindo ao nosso lado a história de nossa diocese. Deus caminha conosco. Deus habita essa diocese. Está aqui, presente, junto a nós”, disse. 

Dom José também elencou três objetivos que nortearão esse Triênio preparatório para o “grande” Jubileu de Ouro: fortalecer a consciência de pertença a diocese, “sentir-se feliz por pertencer a diocese de Limeira, a nossa família”; resgatar a rica história da Diocese. “Tem tanta coisa bonita que precisa ser resgatada, destacada”; celebrar com gratidão e esperança esses 50 anos. “Ao longo desse triênio teremos muitas oportunidades para celebrar com alegria esses bonitos momentos vividos em nossa história diocesana, teremos um programa de comemorações que nos permitirão recordar nosso passado, viver com esperança o presente, e comprometermos alegremente com o futuro de nossa diocese”.

E concluiu. “Que essa missão iniciada em 25 de junho de 1976, Festa do Sagrado Coração de Jesus, continue sendo a razão de ser de nossa diocese: glorificar e louvar a Deus, servir e santificar o povo de Deus”.

Para enriquecer pastoralemnte e espiritualmente, cada ano do triênio terá um tema específico, sendo eles: Ano Eucarístico, Peregrinos da Fé e Ano Mariano.

O Ano Eucarístico, iniciado neste domingo, será um momento para os diocesanos renovarem o compromisso de encontro com Jesus Cristo presente no pão e no vinho consagrados. Um ano que deve ser marcado pela busca fervorosa de compreensão e vivência mais profunda do sacramento de amor e na relação dos leigos com o mistério da Eucaristia

Selo comemorativo

Durante a celebração eucarística foi apresentado o selo comemorativo do Jubileu. O selo propõe a todos os diocesanos uma reflexão sobre a importância da caminhada evangelizadora como comunidade de fiéis, fazendo uma referência aos desafios superados, as bênçãos recebidas e a presença constante de Deus na vida da diocese. Um sinal visível da unidade como Diocese de Limeira, reunidos sob o olhar materno da padroeira Nossa Senhora das Dores.

Hino da Diocese de Limeira

Por ocasião da instalação da diocese, em junho de 1976, foi composto o Hino da Diocese de Limeira, com letra da Professora Cecília Quadros e melodia do maestro Mário Tintori.

O hino estava guardado no arquivo da Cúria Diocesana e foi entoado durante a missa de abertura do Triênio Jubilar pelo Coral Diocesano Cantare, que é formado por pessoas de diferentes paróquias da Diocese de Limeira.

Originalmente o hino tem duas estrofes, mas foi inserido uma nova estrofe, composta pelo Padre Johnny Artur dos Santos, membro da Comissão Diocesana do Jubileu de Ouro.

Padre Johnny falou sobre a ideia de compor uma nova estrofe. “Fizemos a adição de mais uma estrofe. Não temos registro histórico, mas podemos supor que a Prof. Cecília Quadros não citou em nenhuma parte Nossa Senhora das Dores, porque na data da criação ela não era a Padroeira da Diocese, ao mesmo tempo em que ambos já tinham confeccionado um hino à Nossa Senhora das Dores. Foi no final da década de 1980 que Dom Fernando Legal, segundo bispo, solicitou à Santa Sé que Nossa Senhora das Dores fosse oficialmente proclamada como Padroeira de nossa Diocese. Desta forma, o hino só possuía duas estrofes e compusemos uma terceira estrofe que engloba a intercessão de Nossa Senhora das Dores e o tempo que estamos vivendo: os 50 anos de nossa Diocese”, explicou.

O hino será utilizado durante todo o Triênio em preparação ao Jubileu e durante o Hino Jubilar. Estará em diversos materiais produzidos pela Diocese e a intenção é que ele sempre possa ser utilizado nos eventos posteriores ao Jubileu.

Oração a Nossa Senhora das Dores

Ao final da Celebração Eucarística, Dom José, ao lado do clero diocesano rezou a Oração Jubilar a Nossa Senhora das Dores. Um momento de profunda fé e devoção.

Com aprovação eclesiástica de Dom José Roberto Fortes Palau